Nova prova do ENEM Custará R$ 130 milhões,
Os custos decorrentes do vazamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já somam R$ 130 milhões, segundo o Ministério da Educação (MEC). Nesta quinta-feira, foi publicado no Diário Oficial da União o valor do contrato firmado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e o consórcio formado pela Fub/Cespe e Cesgranrio, que será de R$ 99,9 milhões.
Os custos, conforme o texto, incluem a "operacionalização de procedimentos relativos ao Enem 2009". A contratação do consórcio foi realizada em caráter emergencial e, por isso, sem a realização de licitação, o que pode ter aumentado o valor gasto.
Além dos R$ 99,9 milhões, o Ministério da Educação (MEC) também pagará R$ 31,9 milhões à editora e gráfica “RR Donnelly Moore” pela impressão das provas. O contrato foi publicado no Diário Oficial no dia 14 de setembro.
De acordo com o contrato, a empresa será responsável também pela execução de serviços de manuseio, embalagem, rotulagem e entrega aos Correios dos cadernos de provas e instrumentos de aplicação destinados ao Enem.
A prova está marcada para ocorrer nos dias 5 e 6 de novembro.
Vazamento
As provas do Enem, que estavam programadas inicialmente para os dias 2 e 3 de outubro, foram adiadas após terem vazado. Na tarde do dia 30 de setembro, o jornal "O Estado de S. Paulo" foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Ele propôs entregá-las à reportagem em troca de R$ 500 mil.
O ministro, que diz nunca ter tido acesso ao conteúdo da prova, confirmou o vazamento ao consultar técnicos do Inep, órgão do ministério responsável pelo Enem.
A Polícia Federal (PF) afirmou que o roubo da prova do Enem está esclarecido. Cinco pessoas foram indiciadas pelo caso.
Por: Assessoria de Imprensa - Deputado Aleluia
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