A Imprensa "Marrom"
Atualmente, um dos termos mais utilizados para se referir à imprensa “podre”, é a expressão “imprensa marrom”. Tal nome foi “timbrado” em razão de muitos meios de comunicação fazerem o chamado jornalismo “sujo”, aquele que visa apenas a interesses particulares.
Antes de se discutir esta temática, é preciso relembrar qual é o papel da imprensa, cuja razão precípua é informar com exatidão, formando em seu leitor, o processo gerador de conhecimento consciente. O texto (oral ou escrito) da impressa comprometida com a notícia deve revelar sua referencialidade, ou seja, a preocupação maior é sempre com a informação, sobretudo com imparcialidade.
Muito tem se falado na distinção existente entre a chamada grande imprensa, caracterizada como séria, formadora de opinião e a pequena imprensa, que apela para aspectos popularescos, manipulando os leitores, divulgando informações sensacionalistas. Se o aspecto crítico é característica da primeira, parece correto afirmar que a função apelativa é atributo da segunda.
Parte dos veículos de imprensa está nas mãos de políticos, sobretudo emissoras de TV, rádios e jornais impressos. Com isso, muitos programas servem apenas para bajular colaboradores de campanha e partidários e tecer críticas aos opositores. O resultado disso é um jornalismo sujo e oportunista, mas que infelizmente ainda tem bastante circulação nos lares brasileiros.
Há aproximadamente dois anos, a título de exemplo, um jornal regional publicou que Ubatã tinha a maior média de leitores entre os estudantes. Segundo tal jornal, cada estudante ubatense lia, em média, 26 livros por ano. Paradoxalmente, a esta informação, Ubatã registrou, no último ano, o pior IDEB do Brasil. Como explicar isso? É fácil. Matéria comprada. É a imprensa marrom mais uma vez cumprindo o seu papel.
Antes de se discutir esta temática, é preciso relembrar qual é o papel da imprensa, cuja razão precípua é informar com exatidão, formando em seu leitor, o processo gerador de conhecimento consciente. O texto (oral ou escrito) da impressa comprometida com a notícia deve revelar sua referencialidade, ou seja, a preocupação maior é sempre com a informação, sobretudo com imparcialidade.
Muito tem se falado na distinção existente entre a chamada grande imprensa, caracterizada como séria, formadora de opinião e a pequena imprensa, que apela para aspectos popularescos, manipulando os leitores, divulgando informações sensacionalistas. Se o aspecto crítico é característica da primeira, parece correto afirmar que a função apelativa é atributo da segunda.
Parte dos veículos de imprensa está nas mãos de políticos, sobretudo emissoras de TV, rádios e jornais impressos. Com isso, muitos programas servem apenas para bajular colaboradores de campanha e partidários e tecer críticas aos opositores. O resultado disso é um jornalismo sujo e oportunista, mas que infelizmente ainda tem bastante circulação nos lares brasileiros.
Há aproximadamente dois anos, a título de exemplo, um jornal regional publicou que Ubatã tinha a maior média de leitores entre os estudantes. Segundo tal jornal, cada estudante ubatense lia, em média, 26 livros por ano. Paradoxalmente, a esta informação, Ubatã registrou, no último ano, o pior IDEB do Brasil. Como explicar isso? É fácil. Matéria comprada. É a imprensa marrom mais uma vez cumprindo o seu papel.
São incontáveis os péssimos exemplos da imprensa marrom: mediação tendenciosa de debates; manipulação de campanhas políticas e da opinião pública (conferir, por exemplo, o que ocorrer no Maranhão com a família Sarney e na Bahia com a família Magalhães); dita falsos valores e padrões deturpados de comportamento; programação parcial em programas de TV e rádio, sobretudo para enaltecer o “trabalho” de políticos corruptos. Percebe-se, também, que são inúmeros os profissionais da imprensa que recebem dinheiro para bajular políticos e criticar oposicionistas.
A imprensa tem um papel importante na sociedade, que certamente não é o de bajular pessoas, oportunizar ataques pessoais contra políticos ou cidadãos comuns, promover venda de notícias, divulgar informações falsas e fazer juízos de valores tendenciosos. A população também precisa rever a atenção que tem dado à imprensa suja, que nada agrega em cultura e conhecimento ao intelecto das pessoas. É hora de reflexão.
Por: Samy Santos
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