Senhor do Bonfim: Prefeito Paulo Machado anuncia saída do PT por falta de apoio a Reeleição
O PT tem sido o destino de diversos prefeitos e vereadores que deixaram suas legendas para se fortalecer na disputada eleitoral que se avizinha. Até o próximo dia 7 – um ano antes do pleito – espera-se uma movimentação política intensa neste sentido.
Contudo, no início desta sexta-feira (30), os petistas sofreram uma baixa significativa. O prefeito de Senhor do Bonfim, Paulo Machado, enviou nota à imprensa afirmando que está deixando o partido por falta de apoio para a campanha de reeleição.
De acordo com a assessoria do prefeito, as conversas estão adiantas e o destino do gestor deve ser o PP. No comunicado, o prefeito deixou claro que pretender permanecer na base “do governador Wagner e da presidenta Dilma, sem alterações substanciais no ritmo de seriedade e compromisso, que, com dignidade e trabalho vem pautando a sua gestão”, afirma.
Machado, no entanto, não esconde a mágoa com o partido. “A reunião, que aconteceu na última segunda-feira (26), me deixou com uma única alternativa: a saída do partido com o qual trabalho diretamente há mais de dez anos e que me vem abrigando desde 2008.
Para ele, a atitude do PT, que se recusou a dar apoio ao seu nome desde já “provoca instabilidade política e dissemina uma desconfiança em relação ao curso de continuidade do próprio projeto administrativo”.
O presidente estadual do partido, Jonas Paulo, em conversa com a reportagem do Bocão News, argumenta que Machado tem enfrentado dificuldades para unir tanto o diretório municipal quanto os partidos aliados.
Segundo o presidente, os problemas foram provocados pela sensível queda na qualidade administração. “Há uma dificuldade por que a cidade caiu no sentido de administração”, criticou. Jonas Paulo ressalta, entretanto, que o partido está aberto a conversar com prefeito.
O dirigente petista afirma também que o prefeito ainda não comunicou a decisão formalmente ao partido. Para Jonas Paulo, a mudança de campo político é opção de Machado. A despeito de serem aliados nos governos federal e estadual, PP e PT, por lá, não se bicam.
Se Machado encontrar guarida na legenda do ministro Mário Negromonte para buscar a reeleição pode enfrentar outro problema. O secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), Carlos Brasileiro – ex-prefeito em dois mandatos de Bonfim – foi ventilado como possível candidato do PT para voltar à administração municipal.
Na avaliação de muitos, Brasileiro é apontado como principal responsável pela vitória eleitoral de Machado. Neste sentido, o parlamentar que cerca de 17 mil votos na cidade, pode ser um candidato indesejado na peleja. Para Jonas Paulo, “se Brasileiro for, não tem disputa”.
Algo similar acontece em Feira de Santana. Por lá, criatura e criado devem se enfrentar também. Tarcízio Pimenta (PDT) foi o sucessor de José Ronaldo (DEM). O segundo foi apontado como responsável pela vitória. Agora, em campos políticos diferentes devem disputar o comando da cidade.
A diferença é que em Feira uma terceira candidatura pode jogar água na polarização. O deputado estadual Zé Neto (PT), candidato apoiado pelo governador Jaques Wagner, entra na disputa com chances de competir em pé de igualdade com os outros dois.
Migração
Ainda sobre a movimentação de prefeitos, vereadores e lideranças, Jonas Paulo calcula que o PT termine o período – que vai até o dia 7 – com aproximadamente 90 prefeitos no partido. Lembrando que pela legenda se elegeram 67 em 2008. O partido, segundo o presidente, deve perder 2 ou 3.
Contudo, no início desta sexta-feira (30), os petistas sofreram uma baixa significativa. O prefeito de Senhor do Bonfim, Paulo Machado, enviou nota à imprensa afirmando que está deixando o partido por falta de apoio para a campanha de reeleição.
De acordo com a assessoria do prefeito, as conversas estão adiantas e o destino do gestor deve ser o PP. No comunicado, o prefeito deixou claro que pretender permanecer na base “do governador Wagner e da presidenta Dilma, sem alterações substanciais no ritmo de seriedade e compromisso, que, com dignidade e trabalho vem pautando a sua gestão”, afirma.
Machado, no entanto, não esconde a mágoa com o partido. “A reunião, que aconteceu na última segunda-feira (26), me deixou com uma única alternativa: a saída do partido com o qual trabalho diretamente há mais de dez anos e que me vem abrigando desde 2008.
Para ele, a atitude do PT, que se recusou a dar apoio ao seu nome desde já “provoca instabilidade política e dissemina uma desconfiança em relação ao curso de continuidade do próprio projeto administrativo”.
O presidente estadual do partido, Jonas Paulo, em conversa com a reportagem do Bocão News, argumenta que Machado tem enfrentado dificuldades para unir tanto o diretório municipal quanto os partidos aliados.
Segundo o presidente, os problemas foram provocados pela sensível queda na qualidade administração. “Há uma dificuldade por que a cidade caiu no sentido de administração”, criticou. Jonas Paulo ressalta, entretanto, que o partido está aberto a conversar com prefeito.
O dirigente petista afirma também que o prefeito ainda não comunicou a decisão formalmente ao partido. Para Jonas Paulo, a mudança de campo político é opção de Machado. A despeito de serem aliados nos governos federal e estadual, PP e PT, por lá, não se bicam.
Se Machado encontrar guarida na legenda do ministro Mário Negromonte para buscar a reeleição pode enfrentar outro problema. O secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), Carlos Brasileiro – ex-prefeito em dois mandatos de Bonfim – foi ventilado como possível candidato do PT para voltar à administração municipal.
Na avaliação de muitos, Brasileiro é apontado como principal responsável pela vitória eleitoral de Machado. Neste sentido, o parlamentar que cerca de 17 mil votos na cidade, pode ser um candidato indesejado na peleja. Para Jonas Paulo, “se Brasileiro for, não tem disputa”.
Algo similar acontece em Feira de Santana. Por lá, criatura e criado devem se enfrentar também. Tarcízio Pimenta (PDT) foi o sucessor de José Ronaldo (DEM). O segundo foi apontado como responsável pela vitória. Agora, em campos políticos diferentes devem disputar o comando da cidade.
A diferença é que em Feira uma terceira candidatura pode jogar água na polarização. O deputado estadual Zé Neto (PT), candidato apoiado pelo governador Jaques Wagner, entra na disputa com chances de competir em pé de igualdade com os outros dois.
Migração
Ainda sobre a movimentação de prefeitos, vereadores e lideranças, Jonas Paulo calcula que o PT termine o período – que vai até o dia 7 – com aproximadamente 90 prefeitos no partido. Lembrando que pela legenda se elegeram 67 em 2008. O partido, segundo o presidente, deve perder 2 ou 3.
Por: Luiz Fernando Lima
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