Política: Mário Negromonte em maus lençóis
Um dia depois de ser advertido de que, se insistisse em se meter na disputa interna do PP , seu partido, poderia perder o cargo, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, partiu para o ataque e alertou a legenda das consequências do racha na bancada: “Em briga de família, irmão mata irmão, e morre todo mundo. Por isso que eu disse que isso vai virar sangue”. Acusado de oferecer mesada de R$ 30 mil para os deputados do PP , ele diz que está disposto a ir até a CPI e desafia qualquer deputado do partido a formalizar a acusação contra ele. Numa conversa de duas horas, Negromonte disse que foi procurado por um grupo de deputados porque o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes começou a colher assinaturas para derrubar o deputado Nelson Meurer (PP-PR), o ex-líder substituído pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Fragilizado no cargo por falta de sustentação política, ele reconhece que a sua situação é ruim e diz que não tem apego ao cargo. Mas manda um recado ao PP: se ele cair, o ministério não vai nem para um grupo nem para o outro. Mas, sim, para um terceiro nome, numa referência ao que aconteceu com o Ministério dos Transportes: Dilma não aceitou indicação do partido e efetivou o ministro Paulo Sérgio Passos. Negromonte recordou que, no partido, foi do grupo que defendeu a candidatura de Dilma quando ela tinha 2%. E avisa: se for chamado para uma conversa, vai contar tudo o que aconteceu.
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