Delegado revoltado com a impunidade diz que não vai mais apreende menores
A Polícia Civil não irá mais apreender os menores infratores de Colíder, em Mato Grosso. Pelo menos, é o que garante o delegado da cidade, Sérgio Ribeiro. Em entrevista na última terça-feira (17), o delegado afirmou que está cansado de deter adolescentes e ver seu serviço frustrado pela Justiça, que determina a soltura dos infratores.
O estopim do desabafo de Ribeiro foi o fato de a Justiça ter ordenado a liberação de três adolescentes apreendidos em uma operação feita pelos policiais civis no município. A determinação foi dada menos de 24 horas depois de o delegado ter estourado uma boca-de-fumo na cidade. “Diante de tudo isso, a Polícia Civil de Colíder não irá colocar seu pequeno efetivo para este tipo de operação”, desabafou o delegado.
Ribeiro contou que a apreensão dos menores ocorreu no último sábado (14), depois de horas de monitoramento policial, em frente a uma residência usada como ponto de comercialização de drogas. Dois jovens, de 16 e 17 anos, foram abordados pela Polícia, ao saírem do local. Com eles, foram apreendidas pouco mais de 50 gramas de maconha. Ao entrarem na casa, os policiais prenderam ainda um casal de adultos, além de apreenderem outro menor. Com eles, foram encontrados mais de três quilos de entorpecentes (entre cocaína, maconha e crack), um revólver calibre 357 (de uso restrito) e munições.
O estopim do desabafo de Ribeiro foi o fato de a Justiça ter ordenado a liberação de três adolescentes apreendidos em uma operação feita pelos policiais civis no município. A determinação foi dada menos de 24 horas depois de o delegado ter estourado uma boca-de-fumo na cidade. “Diante de tudo isso, a Polícia Civil de Colíder não irá colocar seu pequeno efetivo para este tipo de operação”, desabafou o delegado.
Ribeiro contou que a apreensão dos menores ocorreu no último sábado (14), depois de horas de monitoramento policial, em frente a uma residência usada como ponto de comercialização de drogas. Dois jovens, de 16 e 17 anos, foram abordados pela Polícia, ao saírem do local. Com eles, foram apreendidas pouco mais de 50 gramas de maconha. Ao entrarem na casa, os policiais prenderam ainda um casal de adultos, além de apreenderem outro menor. Com eles, foram encontrados mais de três quilos de entorpecentes (entre cocaína, maconha e crack), um revólver calibre 357 (de uso restrito) e munições.
De posse das provas, Ribeiro solicitou à Justiça a internação dos três adolescentes, que já possuem outras passagens pela Polícia, mas não teve seu pedido atendido. A juíza da comarca da cidade entendeu que não havia necessidade de cumprimento de medida socioeducativa. “Buscamos vaga no Complexo do Pomeri e em outras unidades, uma vez que dois deles haviam sido apreendidos 10 dias antes comercializando drogas”, disse.
Para o delegado, com essa postura, o Judiciário aumenta na população a sensação de impunidade. “Então, já que não adianta, os adolescentes que quiserem podem traficar drogas nas portas das escolas e andar armados, que não iremos fazer nada”, desabafou o delegado.
Segundo Sérgio Ribeiro, as pessoas do município que forem vítimas de menores infratores devem procurar o Fórum da cidade para reclamar. No final do desabafo, ele ainda fez um apelo à Diretoria da Polícia Civil, para que fosse transferido de localidade. “E peço para a Polícia Civil que me transfira para uma cidade onde os menores fiquem apreendidos, senão irão destruir um delegado que quer muito trabalhar”, finalizou.
Bocão News
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