Desprezados no sertão, jumentos são exportados para sacrifício na China
O deputado estadual Carlos Geilson (PTN) criticou nesta segunda-feira (9) o tratado entre os países, que visa a morte e ao aproveitamento do animal em experiência de laboratório para fins de cosméticos.
Fazendo o uso da música “Apologia ao Jumento”, de Luiz Gonzaga, em que na década de 70 o artista enaltecia o serviço do animal na sociedade, o deputado cobrou explicações do governo. “Já se passaram um mês desde o acordo e nada se discute na mídia brasileira. Com essa liberação serão vendidos 300 mil jumentos por ano, para serem sacrificados”, critica.
De acordo com a própria Constituição Federal, através do artigo 225, no parágrafo primeiro e item 7º, que trata da fauna, proíbe práticas que provoquem a extinção da espécie ou que submetam aos animais à crueldade. “É necessário que alertemos aqui do parlamento, pois os nossos jumentos que já serviram tanto ao homem do sertão, que também foi cantado em prosa e verso pelo rei do baião, agora estão sendo vendidos para o sacrifício”, relata.
O deputado ainda mencionou a União Internacional de Proteção Animal (Uipa/CE), representada por Geuza Leitão, e parlamentares de outros estados que já abraçaram a causa em defesa destes animais.
Interior da Bahia
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