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Jerônimo diz que seu mandato foi cassado por vontade de ACM Neto

Pela primeira vez na história política do País, um parlamentar foi cassado em Brasília através de uma decisão da Justiça em 1ª instância. A sentença, que atingiu o deputado federal Jerônimo Reis (DEM), foi da Justiça de Lagarto, que acatou uma ação movida pelo Ministério Público Estadual da cidade.

A denúncia envolvia dois ex-secretários municipais da prefeitura durante a gestão de Jerônimo Reis. De acordo com a representação do MPE, um servidor que recebia em torno de R$ 1.000,00 por mês, dividia o valor com mais outros dois funcionários, que não tinham cargo em comissão. Como ele não declarou o imposto de renda, seu CPF foi cancelado e um adversário do então prefeito aproveitou-se da situação para denunciar o caso no Ministério Público.

O deputado acabou sendo cassado sem direito à defesa, uma vez que seu advogado perdeu o prazo para recurso. “Ingressamos com uma ação rescisória no Tribunal de Justiça para tentar anular a decisão da 1ª instância, mas como o processo já havia transito em julgado, o TJ não acatou nosso pedido e manteve a decisão do juiz, apesar dele próprio reconhecer, em sua sentença, que não houve da minha parte, qualquer aproveitamento de recurso público.

Quero frisar que estamos pagando por um erro administrativo e depois do nosso advogado, não por um ato de corrupção. Graças a Deus tenho minha consciência tranqüila em relação a qualquer ato que pudesse manchar minha carreira política iniciada em 1986”, frisa Jerônimo Reis.

O deputado revelou que não tem dúvidas de que a Mesa Diretora declarou a perda do seu mandato graças à atuação direta do deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). “Era uma questão de honra para ele cassar o meu mandato. Fui cassado por um membro do meu partido que fez de tudo para que isso acontecesse”, lamentou o parlamentar, que estranhou a rapidez com que seu processo tramitou na Câmara. “A própria imprensa nacional questionou que existem vários outros processos solicitando a perda do mandato de deputados e que estão engavetados pela Mesa Diretora, enquanto meu processo tramitou em pouco mais de 90 dias”, compara Jerônimo. 

Pesquisa: Carlino Souza

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