Itapetinga: Homem mata mulher a facadas e deixa mensagem escrita em corpo

Compareceu ao Complexo Policial Nilza Rocha Santos, residente no Conjunto Habitacional Hilda Gama em Itapetinga, informando ao delegado Dr. Roberto Júnior, que seu filho Janildo Pereira dos Santos, 28 anos, vulgo Jean, havia assassinado a companheira Gesonice Gonçalves Bomfim, 39 anos, natural de Itororó.

Que o crime teria ocorrido no período da manhã e o corpo estava na cama do casal, pois o suposto assassino foi visto deixando a casa com as mãos sujas de sangue.

Chegando a uma casa de taipa, de nº 77, na Rua "D", do Conjunto Hilda Gama, adentrando pela porta dos fundos, se deparou com uma cena violenta e horripilante, pois o corpo da vítima encontrava-se debaixo de um cobertor vermelho e uma colcha de cor rosa, com marcas profundas de muita perversidade, frieza e truculência.

O DPT realizou uma perícia minuciosa no local e percebeu que no pescoço da vítima havia muitas lesões profundas (possivelmente provocadas por golpes de faca) e pauladas, muito sangue na cama e coágulos de sangue por todo o ambiente (a vítima teve o pescoço quase dilacerado).

O pior ainda estava por vir! Quando o perito retirou o cobertor e a colcha do corpo da vítima, encontrou uma folha de caderno presa ao corpo da mulher com fita isolante com os seguintes dizeres "O troco da traição é a morte, nem eu, nem ninguém"...

De acordo com os vizinhos, a vítima era evangélica e se tratava de uma pessoa tranqüila, boa vizinha, quase não saía de casa e na maioria das vezes não era de falar muito. A sogra de Gesonice afirmou na DP que seu filho estava na companhia dela já havia pouco mais de dois meses.

Após a perícia do DPT o corpo foi retirado do local e trasladado para o Complexo Policial no rabecão, de onde seguiu para o IML de Vitória da Conquista hoje de madrugada. O delegado Roberto Júnior já definiu autoria do crime e vai representar pela prisão preventiva do acusado, que já é reincidente, pois foi preso em 2007 pelo referido delegado em Caatiba, por crime de tentativa de homicídio.

Com a saída do corpo de Gesonice Gonçalves Bomfim, houve muito clamor dos moradores do Hilda Gama, que não sabiam que a vítima estiva morta no interior da casa até aquele momento.

Com informações de Paulo da Difusora