Acusado de participar do assassinato do radialista Zezinho Cazuza é executado em Canindé de São Francisco–SE
A nossa equipe de reportagem tentou colher informações com o delegado do município, Dr. Guilherme Volkeis, o mesmo preferiu não tecer comentários, informando que de nada sabia.
Informações passadas por populares para nossa redação dão conta de que Nininho foi alvejado por arma de fogo em plena praça do povoado Capim Grosso.
O motivo e o autor do único disparo que tirou a vida do lavrador ainda é desconhecido pela polícia. Nininho foi socorrido e encaminhado ao hospital público municipal, onde deu entrada já em óbito.
Reveja o caso:
Cazuza voltava de uma festa quando foi chamado por um rapaz, supostamente o Nininho, que se encontrava na esquina com a Avenida Getulio Vargas. Ao se aproximar, recebeu o tiro disparado por uma pessoa que estava dentro de um carro estacionado ali perto.
O corpo do radialista ficou estendido na calçada em frente ao Bar do Seu Duca, localizado na esquina das duas ruas. Cazuza foi socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
O inquérito policial apontou o tratorista José Ferreira de Melo, conhecido como Zé de Adolfo, como o pistoleiro que matou Cazuza. Nininho, na época com 17 anos, foi identificado como o jovem que atraiu o radialista para o local do crime. O ex-prefeito Genivaldo Galindo foi indiciado como mandante.
Em depoimento à polícia, Zé de Adolfo confessou que Nininho participou do crime de assassinato praticado contra o radialista Zezinho Cazuza. No dia 13 de março de 2000, o delegado Jocélio França pediu a prisão preventiva de Nininho, mas ele não foi encontrado.
Ainda no dia 13, Zé de Adolfo confessou ter matado Cazuza disse que foi contratado por Galindo por R$ 3 mil, dos quais haviam sido pagos apenas R$ 500, que seriam divididos com Nininho. Já no dia 21 de março, Zé de Adolfo se contradiz e nega a participação de ex-prefeito Galindo no crime disse que matou o radialista a pedido de Nininho, porque o jovem se sentia perseguido por Cazuza quando ia a Canindé, uma vez que o radialista era supostamente homossexual. Afirmou que no dia em que matou Cazuza havia bebido muito e que havia comprado a arma com o dinheiro de Nininho.
Em depoimento à polícia, Genivaldo Galindo negou conhecer Nininho, mas disse lembrar do pai dele, para quem arranjou emprego tempos antes da morte de Cazuza.
Nininho foi preso no início de março de 2003 em São Paulo. Como na época do crime ele era menor de idade (tinha 17 anos), não respondeu pelo ato criminal, mas por um ato infracional, ficando preso durante três anos, até completar 21 anos de idade.
Fonte: blog do Genilson Santos
Deixe seu comentário