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Uauá-BA: Prefeito Jorge Lobo promove baderna e pancadaria

Na última sexta-feira (07/09), a cidade de Uauá, Bahia, foi palco de grande confusão e pancadaria. O cidadão Eduardo Ferreira de Jesus, natural de Uauá, que trabalha e mora em Juazeiro, voltou à sua terra natal para passar o feriado com a família e foi torturado pelos militantes petistas da cidade. Segundo ele, foi o próprio prefeito Jorge Lobo (PRTB) quem iniciou a selvageria e lhe deu o primeiro murro no rosto, que cortou sua boca.

Eduardo relata que saiu para passear e tomar uma cervejinha, quando se deparou com um caminhão parado no meio da rua atrapalhando a passagem de seu veículo, um Logus 94, que está adesivado com propaganda de seu candidato em Uauá, Olimpio Cardoso (PDT). Ele pediu passagem e o motorista do caminhão sinalizou que ele esperasse, o que ele fez por uma hora. Saindo de seu veículo para conversar com o motorista foi surpreendido por uma pancada em seu carro por parte de um militante petista. “Voltei pro carro e disse que meu carro não era de política que tinha comprado com meu dinheiro. Nesse momento o prefeito Jorge Lobo veio me deu um murro na boca e disse que eu tinha sido enviado pelo partido adversário pra acabar com a carreata deles. Eu nem vi carreata, só tinha um caminhão na minha frete”, conta.

Depois disso foi só pancadaria e quebra-quebra. “O pessoal de Jorge Lobo me fechou e não tive pra onde correr, entrei no carro e ainda assim recebi vários murros na cabeça com uma pedra. Não tinha saída, fui para um lado me cercaram, fui pro outro dei de cara com o prefeito e um segurança por nome Djalma que estava armado, aí acelerei o carro pra não ser ainda mais agredido e acabei colidindo com uma moto e um carro. Quando desci do carro eles me espancaram, com pau, pedra, capacete. Uma centena deles, ainda ouvi quando um deles disse ‘pode matar que não vai dar em nada’”.

Eduardo conta ainda que quando a policia militar chegou ele foi algemado e preso. “A polícia só ouviu a versão deles. Me levaram detido, depois pro hospital. Daí um sargento veio me dizer que eu fosse embora, que nem ficasse internado, se não eles iam me matar. Fiquei com uma imagem ruim da polícia também. Mas isso não vai ficar assim vou procurar o Ministério Público, já fui prestar queixa na Delegacia Regional de Senhor do Bonfim. Tô todo quebrado não posso sentar, quanto mais trabalhar”, lamenta.

“A primeira agressão que recebi foi de Jorge Lobo. Eu estava com minha esposa, meu pai e um primo. Quebraram o pára-choque do carro, chutaram a porta. Estou decepcionado com minha cidade, que hoje é administrada por um chefe de gang, um terrorista. Foi ele quem provocou tudo isso”, finalizou Eduardo.

Com a palavra o prefeito.

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