Assim como os petistas e integrantes de partidos da base aliada ao governo Wagner já se articulam para as eleições de 2014, as siglas do grupo de oposição no Estado também caminham rumo à construção de um discurso e no fortalecimento de seus possíveis nomes.
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) desponta como um nome forte para a sucessão estadual, mas ele já desconsiderou a hipótese de conversar sobre 2014. Além dele, outra liderança do DEM, o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo é citado como um nome a ser construído. Entretanto, um dos que podem se viabilizar é o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), que admite o desejo de disputar a cadeira do Palácio de Ondina.
Considerado um dos líderes nacionais do PMDB e experiente na disputa, já que concorreu em 2010, quando obteve 1 milhão de votos, Geddel diz que tentará apresentar seu nome como viável ao mostrar que “a ineficiência” do modelo petista no Estado. “Mas estou absolutamente pronto para conversar com os outros”, diz.
O presidente estadual do partido, Lúcio Vieira Lima afirma que o irmão tem “liderança e peso eleitoral”, mas que o caminho é conversar com todos partidos. “Agora está cedo. Anunciar nome agora é prejuízo e desserviço ao projeto”, considera. Segundo ele, primeiro a oposição precisa apresentar um “projeto de mudança para a Bahia”.
Nos bastidores, o partido que integra a gestão do novo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) tem se movimentado com o intuito de mostrar ações.
Integrante da base de sustentação da presidente Dilma, os peemedebistas têm usado da influência na esfera nacional, como estratégia para demarcar espaço. Geddel, que hoje é 1º vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica já se reuniu com o prefeito de Salvador, quando teria anunciado projetos e perspectivas da instituição para a capital.
O partido que ocupa também a Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, tendo a frente o baiano Fábio Mota tem conquistado verbas para execução de programas e construção de equipamentos de lazer em municípios do Estado. Lúcio faz questão de enfatizar que a oposição precisa se manter unida. “Demonstramos agora em Salvador e em Feira de Santana que quando nos unimos, somos imbatíveis”.
Tribuna da Bahia
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