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Deputados e senador da Bahia envolvido no escândalo das notas fiscais falsas

Segundo matéria assinada pelos jornalistas Alan Gripp e Ranier Bragon e publicada na edição de domingo (22), no jornal Folha de São Paulo, três deputados federais baiano, Uldurico Pinto (PHS), Severiano Alves (PMDB), e Zezéu Ribeiro (PT), além do senador João Durval (PDT), usaram Notas Fiscais falsas e empresas fantasmas para pagamento de despesas relacionadas à suas atividades parlamentares.

Na matéria eles apresentaram detalhes de um arquivo sigiloso da Câmara dos Deputados e revela o uso de Notas Fiscais falsas e empresas fantasmas que são beneficiárias de verba indenizatória, adicional mensal pago aos parlamentares para despesas relacionadas à sua atividade.

O ex-governador e senador João Durval Carneiro é citado na matéria após apresentar notas fiscais de uma empresa em Luziânia, interior de Goiás. Os jornalistas afirmam que a empresa SC Comunicações e Eventos, líder em volume de recursos no quesito "consultoria", com R$ 115 mil, emitiu notas para dez deputados e ex-deputados, mas não é conhecida em seu endereço oficial. "Nunca funcionou nenhuma empresa ali, isso eu posso garantir", afirmou o caminhoneiro Giovani Braz de Queiroz, dono do imóvel há 12 anos.

Proprietário da SC, o jornalista Umberto de Campos Goularte, assessor do senador João Durval (PDT-BA), diz que o endereço inexistente se deve a um erro de seu contador e que ele prestou serviços de assessoria de imprensa, atividade para a qual os deputados já têm verbas específicas -R$ 60 mil ao mês. Goularte disse ainda que a SC fica em Luziânia porque é lá que vive o seu contador e que a empresa cumpre "todas as suas obrigações". Segundo a prefeitura da cidade, porém, a empresa não recolhe ISS (Imposto Sobre Serviços) desde 2007.

Já os deputados baianos Severiano Alves (PMDB) e Uldurico Pinto (PHS) entregaram uma série de notas da Valente & Bueno Assessoria Empresarial, que informou à Receita funcionar num apartamento na Asa Sul de Brasília. O dono do imóvel nunca ouviu falar da firma, segundo a matéria do Folha. No período analisado, a Valente & Bueno teria recebido R$ 56 mil dos dois deputados, mas, segundo eles, os pagamentos remontam a 2006, o que elevaria o valor a pelo menos R$ 350 mil se o padrão de pagamentos for constante. Severiano e Uldurico disseram que os serviços foram prestados, mas não souberam detalhá-los. Severiano falou que a assessoria era "consultoria de mídia, principalmente" e que interrompeu os trabalhos em abril porque a Câmara teria proibido a contratação de consultorias, o que não é verdade. Uldurico disse não se lembrar exatamente o que solicitou - foram "trabalhos jurídicos, específicos".

Já a Seven Promoções, emitiu em três meses notas de numeração 1, 2 e 3 a Zezéu Ribeiro (PT-BA), indício de que "trabalhava" exclusivamente para o deputado. Apesar de ter sido aberta em 1999, a firma só emitiu as primeiras notas em 2008. No endereço citado, em Brasília, funciona uma corretora de planos de saúde.

Por: CALILA NOTÍCIAS

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