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Vereador Paulo Sérgio e Ivaldo Correia são condenados a 13 anos de prisão.

Segundo o MPF, Paulo Sérgio e Ivaldo Correia Leite, ambos servidores do INSS e chefes da quadrilha, valendo-se das funções que exerciam no INSS, negociavam a concessão ou liberação de benefícios e depois repartiam o dinheiro. Outras cinco pessoas também foram condenados.

O Juiz Federal, Fábio Ramirez acatou as denúncias do MPF (Ministério Público Federal) e condenou o vereador e servidor do INSS de Paulo Afonso, Paulo Sérgio Barbosa dos Santos a cumprir pena 13 anos de prisão em regime fechado. O magistrado confirmou a informação ao repórter Francisco Sales. Paulo Sérgio está preso no quartel do 20º Batalhão de Polícia Militar de Paulo Afonso desde o dia 1º de dezembro de 2009, quando ele e mais 6 pessoas foram denunciados por participação em um esquema de venda de benefícios previdenciários no INSS do município de Paulo Afonso.

Além do vereador, outro funcionário do INSS Ivaldo Correia Leite pegará 13 anos de prisão, os dois foram acusados de chefiar a quadrilha.

Também foram condenados Weslly Neres dos Santos, conhecido por "Cacá" (05 anos) e João Bosco Dias dos Santos Filho (04 anos e meio), flagrados oferecendo vantagens pecuniárias a Paulo Sérgio em troca da concessão de benefícios; Sandra Regina Pereira de Carvalho (09 anos), flagrada efetuando o pagamento dos “serviços” a Paulo Sérgio; Maria Aparecida de Souza Santos, popular "Cida" (05 anos) e Maria Elza dos Santos (05 anos), responsáveis pela intermediação da “venda” de benefícios por parte de Ivaldo Correia Leite.

Fábio Ramirez determinou ainda a perda da função pública de Paulo Sérgio e Ivaldo Correia, como também a perda do mandato do vereador Paulo Sergio.

O esquema foi desmontado pela Operação Benevício, deflagrada no início de dezembro do ano passado com o objetivo de desarticular a quadrilha formada por servidores do INSS no município, vereadores, agenciadores e captadores de beneficiários, responsáveis por um prejuízo de dezenas de milhões de reais à Previdência e aos cidadãos. Os sete denunciados foram condenados por crimes que variam de corrupção (ativa e passiva) e formação de quadrilha.

Segundo o MPF, Paulo Sérgio e Ivaldo Correia Leite, ambos servidores do INSS e chefes da quadrilha, valendo-se das funções que exerciam no INSS, negociavam a concessão ou liberação de benefícios previdenciários mediante o recebimento de parte dos valores a que o beneficiário fazia jus. O dinheiro era posteriormente repartido entre os servidores públicos condenados e diversos intermediários da quadrilha.

Histórico - As prisões, buscas e apreensões relativas à Operação Benevício foram realizadas nos municípios de Paulo Afonso, Jeremoabo, Coronel João Sá, Chorochó, Glória e Macururé, na Bahia, Gramado, no Rio Grande do Sul, e Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe.

De acordo com as escutas telefônicas e o trabalho realizado pela PF, a atuação da quadrilha envolvia o “comércio” de benefícios previdenciários por meio da atuação de servidores lotados na agência da Previdência Social de Paulo Afonso, que solicitavam e aceitavam vantagem indevida para interferir no curso dos processos de concessão. Ao final, o resultado obtido era repartido entre os integrantes do esquema: os servidores e o captadores ou agenciadores de potenciais “clientes”.

Mesmo fazendo jus ao benefício, muitos usuários da Previdência, para ter seu pleito deferido, eram obrigados a deixar para os membros da quadrilha uma parte da quantia recebida. Muitas vezes, o beneficiário nem mesmo sabia o valor exato que tinha a receber e que não havia necessidade de utilizar os serviços dos despachantes. Nos casos de aposentadorias rurais em que os particulares não faziam jus ao benefício ou não possuíam os documentos suficientes para a comprovação, os intermediários, orientados pelos servidores do INSS, falsificavam os documentos a fim de que o benefício fosse implementado. Nas apurações, foi possível verificar que os agenciadores possuíam uma vasta rede de contatos, inclusive com gerentes de banco e presidentes de sindicatos rurais da região, a fim de aliciar possíveis beneficiários.

Por:
www.Ozildoalves.com.br

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