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Festa não é realizada e organizadores vão parar na delegacia em Simão Dias-SE

O que era para ser uma grande festa, acabou mesmo foi na delegacia. Os organizadores do bloco Scooby-Doo em Simão Dias tiveram que dar explicações à polícia da não realização da festa no último sábado. Além de enorme prejuízo, estimado em mais de R$ 50 mil, e acusações de terem dado "cano" em milhares de foliões que compraram os abadás da festa, os jovens terão que responder por estelionato e formação de quadrilha.

A festa do Bloco Scooby-Doo estava sendo divulgada pelos maiores meios de comunicação e, segundo o cartaz,  contava com apoios de um banco do estado e grandes empresas de bebidas, além do comércio local.

Dois jovens estão sendo acusados de autoria o golpe - juntamente com mais dois homens.

Os jovens ficaram na Delegacia de Simão Dias até às 2h da madrugada de domingo, prestando esclarecimentos.

Os jovens disseram que o dinheiro foi dado a outros dois homens que estavam à frente das contratações do "mega-evento", como bandas, som, segurança, etc.
Assim que o dinheiro foi repassado os homens sumiram com todo o dinheiro. Até o valor arrecadado de ambulantes, que iriam prestar serviços de estacionamento, foi levado.

Tumulto foi formado em frente a sede do bloco
O que mais impressionou a polícia foi a ingenuidade dos jovens, que acreditaram que uma banda como Calcinha Preta, pudesse mesmo ir tocar com cachê de apenas R$ 15 mil.

Os dois relataram que em momento nenhum tiveram contato direto com as atrações eempresas que produziriam a estrutura. Tudo era passado via celular pelos dois homens que agora estão indiciados. No material apreendido pela Polícia Civil estavam abadás do bloco da cidade de Boquim realizado no ano passado. Estima-se que quase cinco mil abadás foram vendidos. Um trio-elétrico de Lagarto chegou a ir até Simão Dias, mas em vão.

Em buscas no sistema de informações da Secretaria de Segurança Pública, foi descoberto pelos agentes da Delegacia de Simão Dias que um dos indiciados possui quatro folhas corridas de processos, inclusive por golpe. Os garotos envolvidos, por questão de segurança estão em local sigiloso, porém ao alcance da Justiça.
Durante os esclarecimentos, foi dito que tudo começou quando um grupo formado por quatro jovens, dois deles menor de idade estiveram na financeira para solicitar patrocínio para o citado bloco e ele se ofereceu para produzir um mega evento. Os meninos teriam ficado encantados com as conversas do desconhecido e viram que poderia dar certo. Eles acreditaram que a banda Calcinha Preta pudesse cantar em Simão Dias com cachê de R$ 15.000,00. Os contatos entre os jovens e o rapaz se intensificaram e a partir daí teve início a história que apresentou desfecho horrível no crime de estelionato.

História mal contada

Para a polícia civil, a história está mal contada. Alguns detalhes apresentados pelos rapazes não convenceram os investigadores. Os jovens disseram que começaram a desconfiar na quinta-feira (2) que algo estaria errado, mas mesmo assim sustentaram até a última hora a festa e a venda dos abadás - eles não procuraram a polícia ou imprensa para anunciar o cancelamento. Centenas de pessoas de outras cidades se dirigiram até Simão Dias no último fim de semana para prestigiar o evento que não aconteceu.

Outro detalhe que não ficou claro foi o modo como foi entregue o dinheiro para os terceiros. Não houve definição se teve depósito ou se foi repassado em mãos.

Fator que também intrigou a Polícia Civil é o fato dos pais deixarem seus filhos tão jovens e inexperientes assumirem tamanha responsabilidade com pessoas estranhas. Depois de quase oito horas de esclarecimentos, os jovens ainda não tinham percebido que estavam com enorme problema e que o bloco não passou de um golpe.

Agentes estranharam por demais a infantilidade, misturada com inocência dos garotos. Para a Polícia Civil ainda não há definição se eles também foram vítimas ou cúmplices.

Com informações de Edelson Freitas

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