Movimentos Sociais, Pastoral Rural e Caras, fecham a BR-116/ Norte, em Euclides da Cunha-BA

Os movimentos sociais organizados ocuparam a BR-116/Norte e a Secretaria de Agricultura na Cidade de Euclides da Cunha, com o objetivo de serem atendidos pelo Governo no que se refere às questões da terra e reforma agrária. Durante o movimento estiveram presentes, trabalhadores acampados  e assentados  da reforma agrária – da região semiárida nordeste 2 e região do sisal.

Tudo teve início na manhã desta terça-feira dia 15, quando trabalhadores e trabalhadoras iniciaram os trabalhos paralisando a BR e em seguida ocupando a sede da Secretaria de agricultura, chamando a atenção das autoridades e da imprensa para que sejam deliberadas pelo Governo, providências reais  que ampare os trabalhadores que sofrem devido ao longo período de estiagem que vem assolando a região.

O movimento contou com centenas de pessoas, mas mesmo assim aconteceu de forma pacífica e ordeira. Durante todo o evento sempre buscando a resolução dos anseios do grupo, com uma comissão formada pelos representantes da: Pastoral Rural (Marta e Romário) e assessoria jurídica de Dr. Jairo Monteiro, bem como a representação do Sindicato Rural e do Sindicato de Servidores Públicos de Euclides da Cunha, Pedro César e Paulo Caldas, respectivamente e ainda representações de outras entidades e órgãos. Todos almejando a presença dos representantes do Governo, CDA, DELEGACIA AGRÁRIA, INEMA, IBAMA, SERIN, BANCO DO NORDESTE, SECETARIA DE AGRICULTURA E DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE DE EUCLIDES DA CUNHA em audiência a ser marcada. A comissão se reuniu com o Promotor de Justiça Dr. Marcelo Cerqueira, o qual entrou em contato Dr. Anselmo CDA e também com a delegacia agrária agendando audiência para o  próximo dia 16.

A participação do Ministério Público foi essencial para o sucesso do evento, onde ficou firmada a participação do mesmo e intervenção para que tudo aconteça de forma satisfatória a todos, Dr. Marcelo se comprometeu ainda fazer a intermediação junto aos órgãos do governo.

“Mesmo com as confirmações das presenças dos órgãos na audiência do próximo dia 16, aguardamos que tudo seja um sucesso, porque se assim não o for, continuaremos acampados e reunidos por tempo indeterminado”, afirmaram os manifestantes.

Por: Adenilton Rocha, com informações da Coordenação da Pastoral Rural / foto: Gil Santos.