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Valente-BA: Justiça condena homem que matou a própria filha a mais de 16 anos de cadeia

O julgamento do jovem Rafael Santana Santos, conhecido por Rafa, 20 anos, que vinha sendo acusado ter matado a própria filha por asfixia quando o mesmo teria enforcado a criança em momento de confusão com a sua companheira Alessandra, mãe da vítima, se encerrou por volta das 14h50 com a leitura da sentença onde condenou o acusado por 16 anos, 01 mês e 10 dias.

A sessão de julgamento em modo Juri Popular, que aconteceu na Comarca de Valente, foi dirigida pela Juíza Renata Furtado (Juíza da Comarca) e se iniciou por volta das 10h da manhã desta quinta-feira(01) com o sorteio dos membros do Juri que foi composto por 05 homens e 02 mulheres. Em seguida a Juíza realizou uma bateria de perguntas ao acusado que respondeu sustentando a tese de que não praticou o ato com a intenção de tirar a vida da filha.

Segundo Rafa, tudo começou quando a sua companheira deu início a uma discussão após ter encontrado uma fotografia de outra mulher em sua casa. Rafael declarou na audiência que estava drogado e havia agredido Sandra com uma mangueira de gás (peça de um fogão). Diante da confusão entre o casal, a criança começou a chorar e o pai também a agrediu com um tapa na perna. O agressor alega que percebeu que a filha estava sufocada após o tapa que deu e resolveu aplicar o procedimento de respiração boca-a-boca, nesta ação a segurou pelo pescoço tentando desobstruir a via respiratória.

A acusação, promovida pela Promotora de Justiça, fez leitura de trechos de depoimentos feitos por Rafael, em outras oportunidades, onde o mesmo citava que havia sufocado a criança. A Promotora ainda relatou que a mãe da menina havia tentado defender a filha ferindo o agressor com as unhas.

O acusado, que já havia sido detido antes por furtar um celular e por agredir uma mulher e acusado de ter tentado estuprar a companheira do próprio pai, tomou raticida no dia do crime. Perguntado o motivo de ter tentado o suicídio ele respondeu que havia percebido a gravidade do que tinha ocorrido com sua filha e tinha se arrependido. Apesar de se lembrar de muitos detalhes para se defender, Rafael repetiu diversas vezes que havia usado crack e que não se lembrava de ter enforcado sua filha.

Seguindo os procedimentos, foi concedida o tempo da defesa e acusação. A audiência foi paralisada por 50 minutos para, sendo um intervalo para almoço. Após a parada a Juíza convocou todos, pediu a retirada do réu e dos presentes na plenária e começou a votação dos Jurados que decidiu por condenar o acusado.

No final, Rafael chegou a comemorar a decisão de forma discreta acenando para Alessandra e indicando que só ficaria em plena reclusão por mais 04 anos. Rafael já estava preso desde o dia do crime, 29 de janeiro de 2011, quando lhe foi dado o flagrante. A Justiça Brasileira define que um condenado tem direito a regime semi-aberto após cumprir um-terço (1/3) da pena, dependendo do comportamento na prisão.

A mãe da vítima fazia visitas constantes ao condenado na Delegacia de Valente e declarava que havia perdoado o assassino e desejava conviver com ele. Sandra esteve por todo o tempo presente no julgamento e vibrou com a pena se resumir a apenas 04 anos.

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